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O tratamento de varizes pélvicas pode ser necessário caso você esteja passando por esse problema que traz diversos males para a saúde. Entenda.

Síndrome da congestão venosa pélvica

Você conhece a síndrome de congestão venosa pélvica e sabe como é o seu tratamento?

Esse problema é muito comum em mulheres, e pode ser bastante incômodo.

Hoje, vamos saber mais sobre essa síndrome, como ela pode ser amenizada, além de
diversas outras informações importantes sobre o assunto. Boa leitura.

O que é síndrome de congestão venosa pélvica?

Cerca de 7 milhões de mulheres com dor pélvica permanecem sem tratamento no
mundo. Dentre as suas causas está a síndrome de congestão venosa pélvica. Essa
síndrome se caracteriza por dor pélvica, na mulher, por mais de 6 meses, associada a
varizes pélvicas vistas por exame de imagem.

É uma entidade clínica sub-diagnosticada com abordagem inicial sem resolução dos
sintomas causando grande prejuízo psicológico, em relacionamentos e na atividade
laborativa.

Em cerca de 30% das mulheres com dor pélvica há varizes pélvicas o que torna o
diagnóstico e o tratamento adequados fundamental para melhora da qualidade de
vida.

Quais são os sintomas?

Os sintomas das varizes pélvicas por vezes podem ser pouco percebidos, mas existem,
manifestando-se em algumas mulheres pela forma de:

  • Dor durante a relação sexual
  • Dor na região pélvica que piora quando está de pé e durante o período menstrual;
  • Sensação de queimação na região abdominal baixa;
  • Desconforto ao urinar
  • É importante que a mulher fique atenta a esses sinais e então recorra ao médico para
  • buscar auxílio.

Quem pode ter esse problema?

Mulheres, em período reprodutivo;

Quais as causas das varizes pélvicas?

De forma geral, existe o fator individual relacionado a fragilidade da parede das veias
da pelve, ausência de válvulas nessas veias, fatores anatômicos com compressões
venosas.

Associado a isso está a influencia dos hormônios femininos, especialmente durante a
gestação, desencadeando a dilatação dessas veias.

Como é feito o diagnóstico das varizes pélvicas?

Ao apresentar os sintomas citados, como por exemplo a dor após as relações sexuais, é
importante que a mulher procure atendimento médico para buscar o possível
diagnóstico do problema.

O médico realiza esse diagnóstico por meio de exames de imagem, como o ultrassom ou
a angiorressonância e flebografia que podem, portanto, ser bastante úteis para visualizar
as varizes.

A flebografia é o exame mas preciso, que permite identificar as veias com problemas.
O médico definirá os rumos a serem tomados pelos exames, quais devem ser feitos e em
que ordem.

Como prevenir as varizes pélvicas?

Considerando que as varizes pélvicas estão intimamente relacionadas a fatores
constitucionais individuais, gestação, ciclo menstrual em mulheres em idade fértil, não
há uma medida específica que ajude a prevenir o aparecimento de varizes pélvicas.

Algumas medidas, no entanto, são benéficas para saúde em geral e auxiliam na redução
da intensidade dos sintomas:

  • Atividade física regular;
  • Controle do peso;
  • Abolir o cigarro;
  • Evitar longos períodos de pé;

Quando considerar o tratamento?

O médico deverá definir quando será necessário o tratamento e qual o tipo indicado para
o seu grau do problema.

Em alguns casos, é possível que o médico receite medicamentos para amenizar o
quadro, em outros, a cirurgia pode ser uma opção mais viável.

Quem pode passar por esse tratamento?

As mulheres que sofrem de varizes pélvicas, quando recebem a indicação para o
tratamento, podem submeter-se a ele para solucionar ou então diminuir drasticamente o
problema.

Tipos de tratamento de varizes pélvicas

O tratamento é dividido em terapia clínica e terapia intervencionista.

O tratamento clínico consiste na hormonioterapia e terapias auxiliares como a psicoterapia que tem ação principal nos sintomas, visto que não atuam diretamente sobre as varizes pélvicas.

O tratamento intervencionista é realizado através de cirurgias como ligadura da veia ovariana, remoção do útero e ovários nos casos de dor intratável.

Nos últimos anos o tratamento minimamente invasivo por embolização se tornou o padrão para tratamento das varizes pélvicas.

O procedimento deixa cicatrizes?

Os tratamentos cirúrgicos podem deixar cicatrizes no local das incisões. O procedimento minimamente invasivo é feito sem cortes por punção de uma veia na virilha.

No entanto, converse com o médico sobre a formação de cicatrizes e como você pode vir a cuidar delas.

A consulta

Durante suas consultas com o médico, sempre dê detalhes a respeito de seus hábitos de
vida, que medicamentos costuma tomar, seu histórico de doenças e, se possível, seu
histórico familiar.

Por meio dessas informações, será mais fácil para o especialista lhe passar os melhores
tratamentos e indicar a opção mais efetiva e segura para o seu caso.

Preço do tratamento de varizes pélvicas

Apenas seu médico poderá especificar os valores, até porque, o tratamento pode variar
de pessoa para pessoa.

Após feitos os exames que o especialista solicitar, ele definirá qual será o tratamento a ser realizado, e então, os valores que deverão ser pagos para custear a cirurgia.

Informe-se com seu médico a respeito de valores, após concluída a avaliação.

Cuidados pré-operatórios

No geral, antes de qualquer procedimento cirúrgico, mesmo os menos invasivos, podem
ser feitas algumas solicitações, como por exemplo:

  • Deixar de fumar por pelo menos 30 dias antes do procedimento
  • Suspender o uso de medicamentos anticoagulantes
  • Evitar bebidas alcoólicas
  • Fazer jejum pelo tempo indicado pelo médico
  • Realizar os exames que o médico solicitar.

O seu médico poderá pedir mais algumas recomendações, a depender do seu quadro de
saúde em específico. Siga, portanto, sempre todas as recomendações com atenção.

O procedimento

O procedimento é feito de forma minimamente invasiva através da inserção de um cateter por uma veia da virilha que alcança as varizes pélvicas, mais especificamente a veia ovariana e promove o tratamento através de sua obstrução com molas ou plugs metálicos.

Recuperação após o tratamento de varizes pélvicas

A recuperação não costuma demorar e, além disso, a melhora é muito grande após a
realização do procedimento.

Há a recomendação de que a pessoa que passou pelo procedimento, faça algum repouso
por, pelo menos, dois dias e mantenha o acompanhamento médico.

Resultados

Os sintomas costumam desaparecer já nos primeiros dias após o procedimento, com a
melhora mais intensa com o decorrer do tempo.

O procedimento é doloroso?

O procedimento é feito com anestesia local associada a sedação, sendo bastante
confortável para paciente.

Casos de desconforto podem ser notados, mas os sintomas não tendem a ser extremos.

Quantas sessões são necessárias?

Em geral, um procedimento de embolização é suficiente para resolução dos sintomas.
Riscos do tratamento de varizes pélvicas

Assim como diversos procedimentos cirúrgicos, a cirurgia de tratamento de varizes
pélvicas pode apresentar riscos, que são comuns a esses tipos de tratamentos.

No entanto, é um procedimento seguro, com baixas taxas de complicações.

Perguntas e respostas

Mesmo que você esteja por dentro do que são as varizes pélvicas e quais os seus
tratamentos, algumas dúvidas sempre podem vir à tona.

Separamos então algumas perguntas que podemos responder agora, para te ajudar a
acabar com os questionamentos.

Com qual faixa etária as mulheres mais têm tendência de desenvolver varizes pélvicas?

Durante todo o período de vida fértil da mulher, podem ocorrer as varizes pélvicas. É
importante, portanto, ficar sempre atenta aos sintomas e fazer check-ups recorrentes.

Posso optar pelo tratamento que eu desejar?

Não. O médico definirá o melhor tratamento para o seu quadro de saúde e o que for
mais efetivo para você.

Posso engravidar mesmo tendo varizes pélvicas?

Sim, você pode engravidar normalmente tendo varizes pélvicas, no entanto, os sintomas
de dor e outros podem ser mais pronunciados.

Se você sente algum dos sintomas marque sua consulta agora mesmo e procure o
tratamento de varizes pélvicas adequado para seu caso.

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